Data: 08-10-2018
Mês: Outubro
Ano: 2018
O INE divulgou hoje a publicação “Estatísticas do Comércio Internacional 2017”, que contém os resultados provisórios das estatísticas do Comércio Internacional de Bens relativas ao ano 2017.
 
Em 2017, as exportações de bens atingiram 55.029 milhões de euros, o que corresponde a um aumento nominal de 10,0% relativamente ao ano anterior. As importações de bens cresceram 13,1%, totalizando 69.489 milhões de euros. Registou-se um défice da balança comercial de bens de 14.460 milhões de euros, mais 3.075 milhões de euros que no ano anterior. Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 8,9% e as importações cresceram 11,4% (+2,3% e +5,3%, respectivamente em 2016).
 

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O domínio dos países Intra-UE nas transações de bens de Portugal com o exterior diminuiu para 74,1% nas exportações (-1,0 p.p. face a 2016) e para 76,4% nas importações (-1,4 p.p.). Esta redução deveu-se ao comportamento do comércio Extra-UE, com acréscimos de 14,6% nas exportações (-8,2% em 2016) e de 20,4% nas importações (-3,9% em 2016), invertendo assim a tendência de redução registada nos anos anteriores.

Os principais clientes e fornecedores externos de bens a Portugal continuaram a ser Espanha, França e Alemanha. O maior défice comercial manteve-se com Espanha e o maior excedente passou a ser com os Estados Unidos, enquanto no ano anterior foi com o Reino Unido que Portugal registou o maior excedente da balança comercial.

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As Máquinas e aparelhos mantiveram-se como principal grupo de produtos importado e exportado em 2017, mas os maiores acréscimos registaram-se nas exportações de Veículos e outro material de transporte e nas importações de Combustíveis minerais.

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O número total de países com os quais Portugal mantém transações de bens, assim como o número de produtos transacionados revelam uma elevada estabilidade, em ambos os fluxos, no período de 2013 a 2017, mas o número de empresas importadoras e exportadoras tem aumentado de forma continuada nesse período, de forma mais intensa nas empresas importadoras, acompanhando assim a tendência de acréscimo verificada no valor transacionado.

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