De acordo com o Banco de Portugal, no ano acabado no 2º trimestre de 2018, a capacidade de financiamento da economia portuguesa foi de 0,9% do PIB.
A capacidade de financiamento da economia refletiu a poupança financeira das sociedades financeiras e dos particulares, respetivamente de 2,1% e 0,7% do PIB. Esta poupança foi mais do que suficiente para satisfazer as necessidades de financiamento das sociedades não financeiras e das administrações públicas, que atingiram, respetivamente, 1,0% e 0,9% do PIB (Gráfico1).
Os ativos financeiros líquidos dos particulares e das sociedades financeiras apresentaram um aumento homólogo de, respetivamente, 1,0 e 0,4 pontos percentuais (p.p.) do PIB refletindo, para além da poupança financeira, as variações nos preços dos ativos financeiros e dos passivos. Para as sociedades não financeiras, os ativos financeiros líquidos atingem -123,3% do PIB no final do 2º trimestre de 2018, +0,1 p.p. que no período homólogo, decorrente do efeito positivo neste rácio da variação do PIB.
As administrações públicas foram o único sector a evidenciar uma redução dos ativos financeiros líquidos, os quais diminuíram 1,7 p.p. do PIB face ao período homólogo.
(Gráfico: Banco de Portugal)
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