De acordo com o Banco de Portugal, no ano acabado no primeiro trimestre de 2017, e tal como acontece desde o final de 2012, a economia portuguesa evidenciou capacidade de financiamento, no valor de 1,9 por cento do PIB.
Este resultado reflecte a capacidade de financiamento das sociedades financeiras, sociedades não financeiras e particulares (respetivamente de 2,2, 0,9 e 0,5 por cento do PIB) que, no seu conjunto, foi mais do que suficiente para satisfazer a necessidade de financiamento das administrações públicas, no valor de 1,7 por cento do PIB.
O registo nas contas nacionais financeiras da operação de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, ocorrida neste trimestre, não teve impacto na capacidade e na necessidade de financiamento das sociedades financeiras e das administrações públicas, respetivamente. A decisão final sobre o registo desta operação nas contas nacionais financeiras, que ainda está em análise, terá de ser tomada até março de 2018, aquando da transmissão pelo INE ao Eurostat da primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos relativa a 2017.
(Gráfico: Banco de Portugal) No final do primeiro trimestre de 2017, a economia portuguesa tinha uma posição financeira líquida face ao resto do mundo de -104,0 por cento do PIB (Gráfico 2), superior aos -105,1 por cento do PIB re-gistados no final do trimestre anterior. Manteve-se, assim, a tendência de melhoria observada desde o início de 2015.
(Gráfico: Banco de Portugal) Documento Original PDF |
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- Mês: Julho
- Ano: 2017
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