No 4º trimestre de 2012, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), corrigido dos dias úteis, registou uma taxa de variação homóloga de -14,9% (menos 0,7 p.p. do que a variação homóloga registada no 3º trimestre de 2012). Esta variação homóloga resultou do efeito conjunto do decréscimo dos custos salariais (16,1%) e dos outros custos (13,2%).
Por sectores da atividade económica, verificou-se um decréscimo homólogo do ICT na maioria das atividades: “Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória” (28,4%), “Educação” (25,0%), “Indústrias extrativas” (14,8%), Atividades administrativas e dos serviços de apoio (14,5%), “Indústrias transformadoras” (11,3%), “Atividades de saúde humana e apoio social” (11,1%), “Alojamento e restauração” (9,6%), “Transportes e armazenagem” (9,2%), “Construção” (8,6%), "Captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, gestão de resíduos e despoluição” (6,6%) e “Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos” (4,7%). No mesmo período, verificou-se um acréscimo do ICT das seguintes atividades: “Atividades administrativas e dos serviços de apoio (14,5%), ”Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (6,5%), “Atividades financeiras e de seguros” (4,1%).
Por regiões NUTS II, as regiões que apresentaram maiores decréscimos do ICT foram o Norte (11,4%), a Região Autónoma dos Açores (9,9%), Centro (9,0%) e Lisboa (5,3%). A região do Alentejo foi a única região em que se verificou um acréscimo do ICT (0,6%). Os dados disponíveis do Eurostat relativos ao 3º trimestre de 2012 mostram que, neste período, Portugal registou uma variação homóloga do ICT (-14,2%) inferior à da UE27 (1,9%).
Nota: A publicação dos resultados referentes ao 4º trimestre de 2012, inicia a divulgação de uma nova série de dados do Índice de Custo de Trabalho (ICT), para a qual o ano base é 2008. As principais alterações introduzidas foram nos seguintes domínios: base de amostragem, estrutura de ponderadores, questionário e modo de recolha de informação.
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