Data: 22-11-2017
Mês: Novembro
Ano: 2017
Foi hoje divulgado o Science, Technology and Industry Scoreboard 2017 da OCDE.
 
De acordo com o relatório, em 2015, os incentivos fiscais à I&D representaram quase metade do apoio público total à I&D empresarial no conjunto dos países da OCDE (valor que compara com aproximadamente um terço em 2006). Comparando o apoio público total concedido à I&D, em 2006 e em 2015, observa-se um aumento na importância relativa dos incentivos fiscais em 22 dos 33 países. Portugal, Canadá e Hungria, tendo partido de uma maior preponderância dos incentivos fiscais, reequilibraram o seu mix de apoio à I&D aumentando o financiamento direto. O relatório permite ainda concluir que o nível de incentivos fiscais por unidade adicional de I&D em Portugal, França e Espanha é maior no caso das PME.
 
O número e a proporção de investigadores no total de emprego em I&D aumentaram entre 2005 e 2015 mais de 80% em Portugal, 49% na Itália e 43% na China. Mais de 40% dos investigadores de Portugal são mulheres (o que compara com menos de 25% na Áustria, República Checa e Alemanha). O contributo das mulheres para o desenvolvimento de novas tecnologias, medido pela proporção de patentes envolvendo mulheres inventoras, varia, em média, entre cerca de 4% na Áustria e mais de 15% em Portugal.

i026643.jpg

Na média dos países europeus, em 2015, o volume de negócios do comércio eletrónico representou 8,7% do volume de negócios total do comércio a retalho. Portugal registou menos de 3%, a Dinamarca 15% e a Suécia 20%.

As preocupações com a proteção e segurança de dados pessoais também são reportados, no relatório, como uma razão frequente para não se realizar o envio de formulários oficiais on-line. Em 2016, 21% dos europeus optaram por não enviar formulários preenchidos on-line aos organismos públicos. Em média, 22% alegam preocupações de segurança e privacidade. Estas razões foram particularmente sentidas na Alemanha (38%), Portugal (34%) e Hungria (33%).

As ligações de banda larga das famílias são um indicador do acesso das pessoas a informações e serviços. As disparidades no acesso à banda larga são parcialmente explicadas pela diferença verificada entre meio urbano e meio rural na generalidade dos países. As lacunas no acesso à banda larga são maiores na Grécia (21 pontos percentuais – p.p.), no Chile (19 p.p.) e em Portugal (15 p.p.).

i026644.jpg

 

  • Sínteses estatísticas de comércio bilateral
    Sínteses estatísticas de comércio bilateral Autor(es): GEE

    22/07/25

    Foram atualizadas as estatísticas de comércio bilateral que consistem numa publicação bilingue com dados anuais com os principais indicadores do comércio internacional de Portugal face aos principais 180 países de destino/origem das...

  • BTEP Nº 02/2025
    BTEP Nº 02/2025 Autor(es): GEE/GPEARI

    15/07/25

    14.ª Edição do Boletim Trimestral da Economia Portuguesa, numa parceria entre o GEE e o GPEARI, com análise sobre os principais desenvolvimentos da economia portuguesa, reflexão sobre possíveis causas e implicações, bem como principais políticas...

  • Transporte Internacional de Passageiros, em Portugal Continental: 2020 a 2022
    Transporte Internacional de Passageiros, em Portugal Continental: 2020 a 2022 Autor(es): Graça Sousa

    23/10/24

    No âmbito da sua missão de recolher e divulgar informação e de realizar estudos, o GEE divulga hoje o presente documento sobre o sector dos Transportes. Neste relatório, apresentam-se os fluxos de passageiros nas ligações internacionais de e para...

  • TE 126 - Plataforma de Tecnologias Estratégicas para a Europa
    TE 126 - Plataforma de Tecnologias Estratégicas para a Europa Autor(es): Eugénia Pereira da Costa

    16/10/24

    A União Europeia (UE), nos últimos anos, tem enfrentado desafios súbitos com fortes implicações sociais e económicas. A UE reconhece a necessidade de acelerar a sua transição ecológica e digital para promover a sua competitividade a longo-prazo e...

Novidades