Artigos
- Data: 02-08-2020
- Autor(es): Sílvia Gregório dos Santos
- Ano: 2020
Em meados de março de 2020, foram inúmeras as alterações que se fizeram sentir por todo o Mundo, com medidas restritivas nas economias, nas sociedades e na vida dos cidadãos, com vista a conter o surto pandémico do novo coronavírus causador da doença COVID-19. Períodos de confinamento, encerramento de escolas, fronteiras e empresas, impactaram de formas diferentes nos vários sectores da economia. O sector do Alojamento Turístico é um dos sectores com maior impacto económico e social, sendo ainda mais notório em países como Portugal, com uma grande dependência do turismo e sendo este um dos sectores com maior trabalho intensivo e precaridade dos contratos de trabalho.
- Data: 02-08-2020
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2020
À evolução do nível de intensidade tecnológica das exportações e importações de Produtos Industriais Transformados, corresponde um maior ou menor valor acrescentado, com reflexo na balança comercial, sendo na exportação um importante indicador de desenvolvimento industrial. Pretende-se neste trabalho analisar, a partir de dados de base divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para o período 2014-2019, com última atualização em 11/03/2019, a evolução do comércio internacional português destes produtos. Em todos os anos considerados foi considerada a União Europeia a 27, excluindo o Reino Unido.
- Data: 02-08-2020
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2020
Apesar da enorme extensão da Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal já hoje disponível, a balança comercial portuguesa da pesca, preparações, conservas e outros produtos do mar é deficitária, representando as importações (Fob) um valor duplo do das exportações (Fob). No presente trabalho pretende-se analisar a evolução destas trocas comerciais com o exterior, a partir de dados de base divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, para 2018, em versão provisória, e para 2019, em versão preliminar, com última atualização em 11 de março
de 2020.
- Data: 01-07-2020
- Autor(es): Ana Filipa Fernandes e Mónica Simões
- Ano: 2020
A pandemia COVID-19 representa um choque sobre a saúde pública mundial com um impacto económico sem precedentes na história recente, refletindo efeitos adversos, tanto do lado da procura como do lado da oferta, generalizados a um conjunto muito alargado de países.
Este choque na economia terá efeitos negativos ao nível da produção, do emprego, da produ-tividade, do sistema financeiro e da confiança dos agentes económicos, que, contudo, deverão ser mitigados pelas medidas entretanto implementadas, quer a nível nacional, quer a nível internacional. A incerteza sobre a duração, magnitude e dispersão geográfica tornam particu-larmente difícil a quantificação destes impactos na economia.
- Data: 01-07-2020
- Autor(es): Conceição Nunes
- Ano: 2020
As projeções do EUROSTAT (EUROPOP2019)2 para a população portuguesa apontam para uma diminuição da população de 22,3%, passando de 10,3 milhões em 1 de janeiro de 2019 para quase 8 milhões em 2100. A população da União Europeia (UE27) deverá diminuir 6,9% no mesmo período, passando de 446,8 milhões em 2019 para 416,1 milhões em 2100.
Estas projeções para Portugal estimam uma diminuição menos acentuada da população que as do EUROPOP2015, enquanto para a UE27 se verifica o inverso.
- Data: 30-06-2020
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2020
De acordo com cálculos do “International Trade Centre” (ITC) com base em estatísticas alfandegárias chinesas, constantes da sua base de dados, em 2019 as importações na China com origem no conjunto dos 28 países comunitários terão representado 13,4% do total. Os principais países que se seguiram foram a Coreia do Sul e Taiwan (8,4% cada), o Japão (8,3%), a própria China (6,3%) - estas principalmente relativas a reimportações de produtos de origem chinesa “exportados” para Hong-Kong e reimportados através da província de Guangdong, ao que tudo indica por conveniência geográfica e logística -, os EUA (6%) e a Austrália (5,8%).
- Data: 30-06-2020
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2020
Cabo Verde foi, em 1996, um dos fundadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que tem entre os seus objetivos, no âmbito da cooperação em todos os domínios, o desenvolvimento de parcerias estratégicas e o levantamento de obstáculos ao desenvolvimento do comércio internacional de bens e serviços entre os seus atuais nove membros.
Em 2019 Cabo Verde ocupou a 5.ª posição nas importações de Portugal com origem no conjunto dos seus oito parceiros na CPLP (0,5%), precedido de Angola, Brasil, Guiné Equatorial e Moçambique, e seguido de Timor-Leste, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Nas exportações ocupou o 3.º lugar (10,8%), depois de Angola e do Brasil.
- Data: 30-05-2020
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2020
No presente trabalho apresentam-se indicadores de evolução em valor, volume e preço das importações e das exportações portuguesas de mercadorias no período de janeiro a março de 2020, face ao período homólogo de 2019.
Para o cálculo dos índices de preço, as posições pautais a oito dígitos da Nomenclatura Combinada (NC-8), relativas às importações e às exportações de mercadorias com movimento nos dois anos, foram agregadas em 11 grupos e 38 subgrupos de produtos (ver Anexo).
Os índices de preço, do tipo Paasche, utilizados como deflatores dos índices de valor para o cálculo dos correspondentes índices de volume, foram calculados a partir de dados de base elementares recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para o período de janeiro a março de 2020, em versão preliminar, e dados disponíveis para 2019 também ainda em versão preliminar, com última atualização em 8 de maio de 2020.
- Data: 30-05-2020
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2020
Utilizam-se neste trabalho dados de base constantes do Portal do Banco de Portugal, disponíveis em 28 de março de 2020.
Em termos anuais, o peso dos Serviços no total das exportações de Bens e Serviços (crédito) aumentou sustentadamente entre 2014 e 2019, de 32,8% para 37,7% (...).
- Data: 04-05-2020
- Autor(es): Nuno Tavares e Gabriel Osório de Barros
- Ano: 2020
O atual cenário de pandemia provocado pelo novo COVID-19 criou um cenário de disrupção económica sem paralelo no último século. Ainda que num contexto marcado por uma enorme incerteza, hoje, é praticamente dado como certo o facto da economia mundial poder entrar em recessão já no segundo trimestre do ano, sendo de esperar uma quebra significativa no crescimento do produto em 20203. Em larga medida, estas previsões refletem o impacto no normal funcionamento das economias do conjunto de medidas extremas adotadas no sentido de conter o ritmo de propagação da doença, sendo que este efeito se encontra amplificado pelo elevado grau de interdependência económica existente a nível global.