Data: 10-01-2017
Ano: 2017
A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) divulgou hoje o Relatório de Acompanhamento do Mercado Portuário de novembro de 2016.
 
Segundo a AMT, os portos comerciais do continente movimentaram 85,4 milhões de toneladas de carga no período de janeiro a novembro de 2016, sendo o valor mais elevado de sempre quando comparando com períodos homólogos e representando um aumento de 4,1% face ao período homólogo de 2015 (mais aproximadamente 3,4 milhões de toneladas).
 
Tal como nos meses anteriores, o comportamento positivo reflecte o crescimento de 16,1% no porto de Sines e de 2,9% no porto da Figueira da Foz, tendo-se registado quedas nos portos de Faro (-57,1%), Lisboa (-15,3%), Viana do Castelo (-12,7%), Aveiro (-5,7%), Setúbal (-5,7%) e Leixões (-3,7%).
 
Em termos de representatividade, o porto de Sines deteve neste período uma quota de mercado de 54,8% da actividade portuária do país, seguido de Leixões (19,5%), Lisboa (10,6%) e de Setúbal (7,5%).
 
Note-se que para o reforço da posição de Sines durante os últimos meses (superior em 5,5 pontos percentuais à que detinha no início do ano) contribuiu o facto de o Terminal Oceânico de Leixões ter suspendido a actividade em março (e retomado em outubro) para manutenção da monoboia em estaleiro. Recorde-se, ainda, que o porto de Faro está sem movimento de carga desde junho de 2016, altura em que a Cimpor decidiu interromper a actividade do Centro de Produção de Loulé, face às condições desfavoráveis do mercado de cimento.

i024144

                                                                (Tabela: AMT)

Notas: • Todos os dados foram fornecidos pelas Administrações Portuárias, sendo os cálculos, agregação e análise da responsabilidade da AMT;

• Alguns dados estatísticos do mês têm natureza provisória, sendo objecto de correcção num dos meses seguintes;

• Os elementos relativos à Carga Contentorizada e à carga Ro-Ro utilizando contentores não seguem integralmente a Diretiva Comunitária 95/64/CE, de 8 de dezembro, por incluírem na respetiva tonelagem as taras dos contentores que acondicionam as mercadorias transportadas. Também o movimento de Navios inclui algumas tipologias excluídas na Diretiva;

• Os elementos relativos a contentores (Número, TEU e Tonelagem de carga) não incluem as operações shift land & reship por não traduzirem, de acordo com o Eurostat, movimentos de entrada e saída de mercadorias;

• Para efeito deste relatório são considerados como mercados portuários de produtos e geográficos os correspondentes às diversas classes e grupos de carga e aos portos onde se regista o movimento, independentemente da sua eventual classificação como mercados relevantes, conforme comunicação da Comissão Europeia para efeitos do direito comunitário da concorrência (97/C 372/03).

 

Documento Original PDF

  • Sínteses estatísticas de comércio bilateral
    Sínteses estatísticas de comércio bilateral Autor(es): GEE

    22/07/25

    Foram atualizadas as estatísticas de comércio bilateral que consistem numa publicação bilingue com dados anuais com os principais indicadores do comércio internacional de Portugal face aos principais 180 países de destino/origem das...

  • BTEP Nº 02/2025
    BTEP Nº 02/2025 Autor(es): GEE/GPEARI

    15/07/25

    14.ª Edição do Boletim Trimestral da Economia Portuguesa, numa parceria entre o GEE e o GPEARI, com análise sobre os principais desenvolvimentos da economia portuguesa, reflexão sobre possíveis causas e implicações, bem como principais políticas...

  • Transporte Internacional de Passageiros, em Portugal Continental: 2020 a 2022
    Transporte Internacional de Passageiros, em Portugal Continental: 2020 a 2022 Autor(es): Graça Sousa

    23/10/24

    No âmbito da sua missão de recolher e divulgar informação e de realizar estudos, o GEE divulga hoje o presente documento sobre o sector dos Transportes. Neste relatório, apresentam-se os fluxos de passageiros nas ligações internacionais de e para...

  • TE 126 - Plataforma de Tecnologias Estratégicas para a Europa
    TE 126 - Plataforma de Tecnologias Estratégicas para a Europa Autor(es): Eugénia Pereira da Costa

    16/10/24

    A União Europeia (UE), nos últimos anos, tem enfrentado desafios súbitos com fortes implicações sociais e económicas. A UE reconhece a necessidade de acelerar a sua transição ecológica e digital para promover a sua competitividade a longo-prazo e...

Novidades