Estudos de Temas Económicos
- Data: 31-05-2022
- Autor(es): Inês Póvoa
- Ano: 2022
Este Tema Económico apresenta uma análise das recentes tendências a nível europeu de uma seleção de setores intensivos em carbono: alumínio, ferro e aço, cimento, fertilizantes e geração de eletricidade, bem como das suas principais caraterísticas e importância na economia portuguesa. As disparidades encontradas justificam uma abordagem setorial, de forma a considerar as especificidades de cada setor nas políticas de descarbonização.
TE 96 - Decarbonization in Portugal – The sectors in the ring of fire.pdf
TE 95 - Comércio Internacional da pesca, preparações, conservas e outros produtos do mar (2020-2021)
- Data: 14-04-2022
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2022
Portugal, detentor de uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas (ZEE), mantém no âmbito da pesca, preparações, conservas e outros produtos do mar, uma balança comercial deficitária, tendo as importações (Fob) registado em 2020 um valor duas vezes superior ao das exportações (Fob), e 1,8 vezes em 2021.
Neste trabalho vai-se analisar a evolução destas trocas comerciais em 2021, face a 2020, a partir de dados de base divulgados no Portal do Instituto Nacional de Estatística em versão definitiva para 2020 e preliminar para 2021, com última actualização em 11 de Março de 2022.
- Data: 22-03-2022
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2022
As exportações de “Têxteis” e “Vestuário”, que haviam registado um forte incremento após a adesão de Portugal às Comunidades, começaram a decair em 2002, quebra que se acentuou em vésperas do desmantelamento do “Acordo Multifibras”, que ocorreu em Janeiro de 2005, face às regras da “Organização Mundial de Comércio” (OMC) que viriam a ser impostas, a que se seguiu um acentuado aumento de exportações de origem asiática, principalmente da China, para mercados das exportações portuguesas, em particular no espaço comunitário.
- Data: 09-03-2022
- Autor(es): Ana Martins e Rita Tavares da Silva
- Ano: 2022
Este Tema Económico apresenta uma análise da capacidade de acesso ao financiamento das PME portuguesas no contexto das suas congéneres da Zona Euro e das políticas públicas implementadas desde a crise financeira global, no sentido de mitigar as dificuldades com que as empresas desta dimensão se depararam neste período. Tem como objetivo contextualizar, no espaço e no tempo, os constrangimentos que enfrentam, identificando desafios a considerar no desenho e implementação de medidas de política pública dirigidas às empresas em Portugal.
TE 93 - Acesso ao financiamento das PME_mar2022.pdf
- Data: 07-03-2022
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2022
Nota introdutória
A Federação Russa ocupou em 2020 e 2021 a 16ª e a 13ª posição entre os mercados de origem das importações portuguesas de mercadorias, respectivamente com 0,8% e 1,3% do Total. Entre os mercados de destino das nossas exportações ocupou o 36º lugar em 2020, com 0,3%, e o 39º em 2021, também com 0,3%.
TE 91 - Comércio Internacional de mercadorias de Portugal com a Federação Russa 2017 a 2021.pdf
- Data: 07-03-2022
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2022
Nota introdutória
A Ucrânia ocupou em 2020 e 2021 a 35ª e a 30ª posição entre os mercados de origem das importações portuguesas de mercadorias, respectivamente com 0,3% e 0,4% do Total. Entre os mercados de destino das nossas exportações, a Ucrânia ocupou o 70º lugar, com 0,1% nos dois anos.
TE 92 - Comércio Internacional de mercadorias de Portugal com a Ucrânia 2017 a 2021.pdf
- Data: 29-10-2021
- Autor(es): Francisco Carballo-Cruz | João Cerejeira | Ana Paula Faria
- Ano: 2021
Para conhecer os impactos de curto prazo da Web Summit na economia Portuguesa, o Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério de Economia encomendou um estudo, publicado em 2018, no qual foram estimados os impactos de curto prazo em vários agregados macroeconómicos e no emprego derivados do aumento de atividade associado ao evento. Na sequência dessa iniciativa, o Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério de Economia requereu uma atualização do estudo de impacto macroeconómico. Simultaneamente, encomendou dois estudos complementares, um para conhecer as perceções sobre o evento das start-ups portuguesas participantes na Web Summit e um outro para aferir as perceções de um conjunto de empresas multinacionais que recentemente materializaram investimentos em âmbitos tecnológicos no país, sobre o evento e sobre o seu contributo em matéria de atração de investimento tecnológico. Este último estudo inclui uma componente sobre captação de investimento tecnológico em geral que produziu resultados de interesse e recomendações de política com valor acrescentado.
Os três estudos solicitados são tratados neste documento como três componentes de um único estudo, embora sejam independentes do ponto de vista das bases informacionais, da metodologia, da análise dos resultados e, inclusivamente, em termos de conclusões e recomendações, as quais devem ser interpretadas como complementares. As componentes dois e três do estudo, sobre perceções, apresentam alguns resultados aparentemente contraditórios, nomeadamente em matéria de organização do evento, no entanto essas divergências justificam-se porque os grupos-alvo em ambas as componentes são diferentes e têm, portanto, objetivos de participação e expectativas completamente diferentes.
Em termos sintéticos pode concluir-se que: i) a Web Summit tem produzido um impacto macroeconómico muito relevante no país, especialmente na cidade de Lisboa, e que esse impacto tem vindo a crescer ano após ano em resultado do crescimento anual do número de participantes; ii) as start-ups portuguesas participam na Web Summit fundamentalmente para fazer networking e para aumentar a sua visibilidade, e, em menor medida, para encontrar novos clientes e captar apoio financeiro; iii) para além de fazer networking e aumentar a sua visibilidade, essas empresas indicam como principais benefícios da participação no evento validar a sua ideia de negócio e adquirir competências e capacidades em diversos domínios; iv) para aumentar os potenciais benefícios da Web Summit nas start-ups portuguesas, nomeadamente em termos de acesso a fundos/parceiros, deve ser melhorado o processo de vinculação entre investidores/parceiros e start-ups no âmbito do evento; v) em geral, as multinacionais que nos últimos anos investiram em âmbitos tecnológicos em Portugal têm uma perceção muito favorável da Web Summit e consideram que gera impactos muito positivos sobre a economia portuguesa a diferentes níveis; vi) embora não exista uma relação direta entre os seus investimentos e o evento, este teve, em quase todos os casos, uma importância significativa, dado que sinaliza os recursos e capacidades do país e evidencia a aposta do governo por desenvolver sectores intensivos em inovação e tecnologia; vii) estas empresas participam no evento fundamentalmente para fazer networking, mas também para conhecer as últimas novidades tecnológicas e monitorizar desenvolvimentos; viii) as tecnológicas consideram Portugal um destino atrativo para os seus investimentos e tencionam reforçar a sua capacidade no país nos próximos anos; viii) não obstante o país tenha boas condições para o acolhimento de investimento em centros, hubs e unidades de inovação e de desenvolvimento tecnológico, o governo deve trabalhar conjuntamente com os atores relevantes para reforçar o seu posicionamento neste mercado e adotar práticas inovadoras e uma atitude mais pró-ativa em matéria de captação de investimento tecnológico.
TE 90 - Avaliação do Impacto da Web Summit.pdf
- Data: 06-10-2021
- Autor(es): Gabriel Osório de Barros
- Ano: 2021
A evolução das tecnologias de informação e comunicação e a transição para uma sociedade cada vez mais digital registaram progressos nos últimos anos, mas tiveram um impulso particularmente relevante devido à pandemia da Covid-19. A rápida transição digital que ocorreu desde então permitiu que os atores, públicos e privados, encontrassem rapidamente soluções para muitos dos desafios, por exemplo, em termos de melhoria das ferramentas digitais que possibilitaram o trabalho e a aprendizagem remotos. Nesse contexto, a pandemia Covid-19 impulsionou fortemente a transformação digital.
Este Tema Económico é publicado na sequência dos anteriores sobre “A Economia da Cibersegurança” e a “Cibersegurança em Portugal” e procura fazer uma avaliação da área digital em Portugal, tendo em conta os diferentes atores (famílias/cidadãos, empresas e Estado/administração pública) e os principais temas em discussão nesta área (adoção digital, comércio eletrónico, inovação, inteligência artificial, cibersegurança e qualificações), comparando as informações, quando possível, com outros países. Além disso, embora ainda haja pouca informação disponível, o estudo inclui dados sobre o impacto da pandemia da Covid-19 na área digital.
Considerando a situação atual de Portugal e a importância da digitalização para o crescimento da economia, o documento aponta 5 principais desafios que o país enfrenta no caminho da transformação digital da economia e da sociedade: (i) competências e literacia digitais adequadas, (ii) combate à desigualdade digital (quanto à geografia, sexo, idade, nível de literacia ou rendimento), (iii) futuro do teletrabalho, (iv) cibersegurança e privacidade, e (v) investimento em inovação e em investigação e desenvolvimento.
O documento também destaca a necessidade de garantir uma utilização eficiente dos fundos europeus, em particular do Plano de Recuperação e Resiliência. O Plano de Recuperação e Resiliência é transversal e está associado a outros programas principais como o Quadro Financeiro Plurianual 2021-27 (incluindo o Portugal 2030), o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e a estratégia incluída na Década Digital.
- Data: 31-08-2020
- Autor(es): Vanda Dores e Tiago Domingues
- Ano: 2020
O estudo apresentado neste documento visa contribuir para a correta medição da importância económica da atividade seguradora em Portugal, tendo como objetivo principal, para além da caracterização setorial da Atividade Seguradora, estimar os impactos diretos, indiretos e induzidos do Ramo Segurador na economia Portuguesa.
TE 88 - A importância Macroeconómica do Ramo Segurador em Portugal: Análise Input-Output
TE 87 - Comércio internacional português do Vinho - 2017 a 2019 e período de Janeiro-Abril 2019-2020
- Data: 17-08-2020
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2020
O “Vinho” abordado neste trabalho reporta-se ao vinho de uvas frescas, espumantes incluídos, e
mostos de uvas exceto sumos, designações incluídas na posição pautal da Nomenclatura Combinada /
Sistema Harmonizado com o código a quatro dígitos 2204.
Ao longo dos três últimos anos a exportação portuguesa de Vinho pesou cerca de 11% na exportação
de produtos “Agro-alimentares” (1,4% da exportação global), tendo o seu valor subido sustentadamente.
Neste período, o valor das importações de Vinho face ao das exportações subiu de 17,6%, em 2017,
para 20,6% em 2019.